Tudo é possível, tudo se tem, limites foram totalmente esquecidos… Existe ainda espaço para “rebeldia” nos dias de hoje?
Em cada geração, década pós década, a rebeldia sempre esteve presente, seja por razões de comportamento ou social ou política, jamais a “rebeldia” deixou de existir. Mas hoje como é ser “rebelde” se os limites estão sumindo e a globalização padronizando comportamentos e com as redes conectando todos com todos.A rebeldia por padrões de comportamento no ocidente e em alguns países do oriente, já é produto em extinção, uma vez que o comportamento, principalmente do jovem, é padrão. Porém nesta contemporaneidade alguns jovens perceberam que o coletivo é o rebelde, que é o caso das meninas mulçumanas na França.
E essa coletividade é a marca da rebeldia dos dias de hoje. O rebelde não é mais um ser isolado ou um grupo pequeno. A rebeldia hoje é o adicionar mais e mais rebeldes num mesmo grupo. As manifestações no Egito mostraram perfeitamente como se faz a rebeldia na era da comunicação digital e do individualismo. Milhares de egípcio, tanto homens como mulheres, crianças, classe media, baixa; uniram-se num coletivo para criar um ato de “rebeldia” contra um governo ditatorial. Nesse processo as redes tiveram uma forte participação, mesmo quando o governo local decidiu bloquear a comunicação. Mais uma vez a adesão ao coletivo, na qual pessoas de outros lugares do Mundo criaram meios para que os Egípcios tivessem acesso às redes.
A “rebeldia” que muito tempo ficou à margem, hoje se faz presente em atos coletivos. Já é tão presente na sociedade, que muitas vezes passa sem ninguém perceber a presença. E houve uma mudança de como um rebelde se faz presente.
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